Apesar de ser um conceito muito difundido dentro do mercado financeiro, principalmente dentro do mundo das empresas, o custo de capital é uma variável essencial no momento de analisar um investimento.
Isso ocorre, uma vez que o custo de capital está intimamente ligado a mensuração da viabilidade financeira do negócio e de novos investimentos.
O que é o custo de capital?
De forma resumida, o custo de capital é a taxa mínima de retorno de uma empresa. Essa taxa serve para que a empresa tenha insumos para decidir sobre a viabilidade ou não de um projeto.
Nesse sentido, ela permite mensurar qual o retorno que a empresa deve ter, com vistas a cobrir os seus custos, para conseguir financiar as suas operações.
O exemplo mais pratico relacionado a taxa mínima de retorno são os juros que uma empresa deve arcar ao realizar um empréstimo para financiar um projeto.
Dessa maneira, o custo do capital vai depender tanto da forma de financiamento adotada quanto da estrutura de capital específica de cada empresa.
Para que serve o custo de capital?
A taxa mínima de retorno é uma excelente métrica para que analistas contábeis e financeiros tomem decisões.
Nesse sentido, ele é comumente utilizado para definir se um projeto será implementado. Assim, pensando em um custo de cerca de 5% em um empréstimo, a análise que deve ser realizada é a seguinte.
No caso de o projeto possuir uma taxa estimada de retorno acima dos 5% do custo do capital, ele é um projeto viável, uma vez que seu valor tende a aumentar.
Por outro turno, se o retorno for abaixo dos 5%, o projeto é inviável, uma vez que sua tendência é de destruir valor ao longo do tempo.
Assim, ele é importante para:
- Auxiliar decisões de investimentos
- Projeção da estrutura de capital das empresas
- Decisões de ordem orçamentária
- Avaliação do retorno de projetos
Como funciona o custo de capital?
Antes de adentrar ao funcionamento da taxa mínima de retorno, deve-se entender que ele é dividido em custo de capital próprio e de terceiros.
Dentro do custo de capital próprio se tem os recursos dos sócios e ou acionistas da empresa, bem como a remuneração mínima aceita por eles.
Já o custo de capital de terceiros compreende os financiamentos e empréstimos realizados pela empresa e, que tem como custo, os juros que devem ser pagos as instituições financeiras.
Assim, a depender da forma como a estrutura de capital se divide a empresa pode incorrer em maiores ou menores valores de despesas de capital, o que irá impactar diretamente o desenvolvimento do negócio.
As vantagens e desvantagens do Capital próprio
Após entender a estrutura de capital, é essencial entender quais são as vantagens e desvantagens de cada uma das formas de capital.
No que diz respeito ao capital próprio as vantagens são:
- Não existência do risco de inadimplência
- Taxas competitivas
- Facilidade em levantar capital
Por outro turno, no que versam as desvantagens:
- Perder o poder de decisão/autonomia da empresa
- Aumenta o número de pessoas que podem decidir
- Projetos pouco comuns tem dificuldade de serem aprovados
Assim, decidir como será a estrutura de capital e, consequente, o custo de capital, é primordial para entender como o negócio tende a andar e quais são as métricas para decisão de aceitar ou não novos projetos.