Criptomoedas: conheça mais sobre as moedas virtuais

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Criptomoedas: conheça mais sobre as moedas virtuais

Com o passar dos tempos, o universo das finanças foi evoluindo, sendo que no processo novos tipos de moedas foram surgindo. Nos últimos anos, as criptomoedas vêm ganhando cada vez mais popularidade e atenção, especialmente no mercado financeiro.

Desta forma, a compreensão sobre como funcionam as criptomoedas se tornou relevante para quem atua na área. Não à toa, vem se tornando um tema recorrente para profissionais ligados ao mercado financeiro e possuem certificações como a CPA 10 e CPA 20, por exemplo.

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  1. O que são as criptomoedas
  2. Como as criptomoedas virtuais são negociadas
  3. Principais criptomoedas
  4. Vantagens e desvantagens das criptomoedas

O que são as criptomoedas

Criptomoedas são moedas virtuais, isto é, são recursos para negociação semelhantes ao Dólar e o Real. No entanto, elas existem apenas no meio digital, sendo que há uma série de algoritmos de criptografia cujo objetivo é deixar esta forma de “dinheiro” mais segura e praticamente infalsificável.

Este tipo de moeda funciona por meio de uma tecnologia chamada blockchain, que serve como uma rede que possibilita o envio e o recebimento de informações pela internet.

Além disso, outra característica marcante das moedas virtuais é que elas são descentralizadas, isto é, não são emitidas por um órgão do governo responsável por emitir, intermediar, transferir e controlar este tipo de recurso financeiro.

Ou seja, as atividades relacionadas às moedas virtuais são responsabilidade do próprio funcionário.

Vale destacar que por conta de ser um tipo de moeda sem “controle” por parte do Estado, as oscilações tendem a ser mais elevadas e constantes, ainda mais quando comparadas com moedas convencionais.

Ainda assim, este é um tipo de negócio que ganhou espaço no universo das finanças nos últimos anos, inclusive atraindo um público de usuários cada vez mais.

Assim, compreender o que levou sua criação é um passo importante para entendê-la.

Criação das criptomoedas

O assunto criptomoeda apareceu pela primeira vez entre os anos de 2008 e 2009, apontado no artigo “Bitcoin: A Peer-To-Peer Electronic Cash System”,  obra da pessoa ou grupo que utilizou o pseudônimo “Satoshi Nakamoto” como identificação.

No material, Nakamoto apontou que aquele projeto se tratava de uma forma de pagamentos que substitui a confiança por provas criptografadas.

Assim, deste projeto, foi criada a Bitcoin, moeda digital que se “apresentava” como uma forma eficiente, segura e barata de realizar transações financeiras, sendo que todo processo ocorria em um campo transparente e seguro.

Dessa forma, está se tornou a primeira moeda deste tipo, crescendo e se popularizando consideravelmente ao longo dos anos seguintes.

Além disso, o surgimento do Bitcoin pavimentou o caminho para a entrada de outras moedas digitais no campo digital, fazendo com que este campo se tornasse cada vez mais conhecido e forte, especialmente no setor financeiro.

Ainda sobre este assunto, é relevante compreender como se negocia este tipo de ativo.


 

Como as criptomoedas virtuais são negociadas

Criptomoedas: conheça mais sobre as moedas virtuais

As moedas virtuais possuem corretoras de câmbio especializadas neste tipo de ativo, conhecidas como exchanges.

Em suma, estas instituições financeiras têm o trabalho de conectar vendedores e compradores, auxiliando em serviços como compras, vendas, trocas de moedas digitais e trocas de tokens.

Outro serviço que as exchanges  realizam é o de dar segurança para este tipo de transação.

Contudo, para realizar tais serviços, estas “corretoras” cobram taxas dos usuários, que podem variar de acordo com o serviço e o volume de negociação.

Ainda assim, este tipo de instituição financeira é buscado por quem negocia esses ativos, mesmo que seja possível negociar tokens de criptomoedas diretamente com outros investidores.

Entre as exchanges com destaque no mercado, é possível destacar:

  • Foxbit;
  • Bitfinex;
  • Coinbase.

Entendido como este tipo de ativo é negociado, é possível apresentar como é feita a valorização das moedas virtuais.

Definição do valor das moedas virtuais

Assim como grande parte dos mercados globais, as criptomoedas têm seu valor ligado a oferta e demanda deste tipo de ativo.

Contudo, ainda que a premissa seja semelhante a outros mercados, vale destacar que as moedas virtuais são mais expostas à volatilidade.

O que, para quem busca investir em criptomoedas, pode ser considerado uma faca de dois gumes.

Por exemplo, se parte dos investidores acreditam que determinada moeda virtual não vai valorizar mais, a tendência é que os mesmos vendam estes ativos. Dessa forma, aquela criptomoeda perde valor de mercado.

Inclusive, tal contexto pode fazer com que outros investidores desta moeda digital sigam o mesmo caminho, fazendo com que este ativo em questão sofra graves perdas.

Todavia, o cenário oposto também é possível, isto é, muitos investidores começam a comprar determinada criptomoeda.

Isto faz com que a mesma comece a ser valorizada e, consequentemente, passe a atrair novos investidores, assim aumentando de forma considerável seu valor.

Dessa forma, é possível perceber que “simples” movimentos de mercado causam grande oscilação no valor das criptomoedas.

Além disso, a falta de regulação acerca destes ativos também é outro fator que impacta nas oscilações deste mercado.

Afinal, neste tipo de contexto é possível haver manipulação no valor das moedas virtuais, refletindo assim no valor das criptomoedas.

O que é minerar criptomoedas

Inicialmente, vale destacar que as criptomoedas são formadas por um código, sendo que o mesmo não pode ser alterado.

Para organizar isto, um grupo de pessoas administra o blockchain, tendo por objetivo controlar as transações de criptomoedas.

Dessa forma, cada transação que ocorre envolvendo uma moeda digital é verificada pelo sistema, identificando se aquele ativo já foi utilizado por outra pessoa.

Os profissionais responsáveis por registrar estas transações são conhecidos como mineradores.

Ou seja, a mineração de criptomoedas nada mais é do que o registro, no blockchain, de novas transações.

Isto é, a criação de novas unidades de moedas virtuais para serem negociadas no mercado.

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Principais criptomoedas

Criptomoedas: conheça mais sobre as moedas virtuais

Como visto até aqui, o mercado das criptomoedas se tornou um campo atrativo para diferentes públicos e perfis, contexto que fez com que o surgimento de novas moedas digitais se tornasse recorrente.

Nesse sentido, é possível destacar as moedas com maior valor de mercado, que, no caso, são:

  1. Bitcoin;
  2. Ethereum;
  3. Tether;
  4. Ripple;
  5. Bitcoin Cash;
  6. Litecoin.

Bitcoin

Como apontado anteriormente, a Bitcoin, ou BTC, foi a primeira moeda digital criada, com seu desenho inicial concluído em 2008.

Vale destacar que o contexto de criação favoreceu a popularização da ideia por trás do projeto, pois a BTC foi criada em meio a crise imobiliária do mercado norte-americano, o que afetou a economia global como um todo.

Assim, a Bitcoin, desde seu início, tem por proposta substituir revolucionar o sistema financeiro, extinguindo a utilização do “dinheiro de papel” e reduzindo a participação dos bancos como intermediários financeiros.

Tal proposta fez com que as BTC tivessem uma valorização extraordinária no mercado.

No início de 2011, um Bitcoin valia US$1. Cerca de uma década depois, em 2011, um Bitcoin tinha o valor de US$53 mil.

Não à toa, esta moeda virtual supera todas as outras nas questões: liquidez, usuários e segurança.

Ainda vale destacar que a BTC é diretamente ligada ao Blockchain, tendo o valor de mercado três vezes maior que a soma de todas as outras 9 moedas digitais que fazem parte do top-10 do mercado de criptomoedas.

Além disso, em fevereiro de 2021, a Bitcoin atingiu seu maior valor histórico, alcançando a marca de US$1 trilhão, montante que supera a soma do valor de mercado de todas as empresas de capital aberto que estavam listadas, em 2020, na B3.

Ao longo de pouco mais de uma década, a influência das BTCs chegou ao ponto de fazer esta moeda se tornar um meio de negociação de multinacionais relevantes, como a Microsoft e AT&T, por exemplo.

Por fim, vale destacar que em seu início, Nakamoto definiu que o número máximo de Bitcoin em circulação seria de 21 milhões, isto é, a estimativa é que a BTC possa ser minerada até o ano de 2140.

Ethereum

Ocupando o segundo lugar em valor de mercado, a Ethereum, ou ETH, em 2021, era avaliada em mais de US$190 milhões.

A ETH foi criada no ano de 2014, através de um financiamento coletivo cujo objetivo era criar uma ferramenta para descentralizar determinadas tomadas de decisão, isto é, promover a utilização de “contratos inteligentes”.

Vale ressaltar que o foco inicial não era ser uma moeda digital, como a Bitcoin, mas sim um aplicativo de recompensas para desenvolvedores que utilizam a plataforma em seus projetos

Inicialmente, a moeda virtual foi chamada Ether.

Todavia, em 2016, a Ether sofreu um prejuízo de US$50 milhões, após um hacker conseguir acesso ao código e saquear este valor.

Tal situação fez com que os responsáveis pela moeda optarem pela mudança do nome, no processo foi criado a Ether que se tornou Ethereum Classic.

Ainda foi neste período que o negócio mudou seu foco, ingressando de vez no mercado de moedas virtuais, com a criação da moeda Ethereum.

Além disso, a Ethereum possui sua base de transações localizada no blockchain, fazendo com que suas negociações sejam práticas e seguras.

Por fim, esta moeda virtual também se utiliza de práticas como mineração, aumentando assim a segurança que envolve as transações desta criptomoeda.

Tether

Diferente dos exemplos anteriores, a Tether, ou USDT, foi criada, em 2014, por uma empresa, a Tether Limited.

Assim, sua estrutura e proposta difere das criptomoedas “convencionais”, sendo que a USDT se encaixa no perfil de stablecoin, isto é, a moeda é pareada a algum ativo ou cesta de ativos.

Ou seja, as Tether que estão em circulação são pareadas por um mesmo valor de moedas convencionais, como dólar e euro.

Fator que faz com que seja necessário ter o valor em criptomoedas emitidas também em moeda convencional, sendo que o mesmo deve estar localizado em contas bancárias pré-estabelecidas.

Dessa forma, a USDT sofre menos oscilações em seu valor, ainda mais quando comparado com moedas virtuais como Bitcoin e Ethereum.

Tal fator faz com que esta moeda virtual seja utilizada para armazenamento de valor, e, não apenas especulação.

Não á toa, diversos investidores costumam ter esta criptomoeda em sua carteira de investimentos, pois a mesma serve para os proteger de grandes variações e evitar maiores perdas ao longo de suas operações no mercado

Contudo, existem questões polêmicas que envolvem Tether, especialmente porque a empresa responsável pela moeda não é transparente no momento de apresentar a relação entre criptomoedas no mercado e o valor em caixa.

Algo que ganhou maior destaque em 2019, quando a Tether Limited fez um anúncio que nem todo USDT é lastreado a uma moeda convencional, mas também a outros tipos de ativos ou recebíveis.

Ainda vale destacar que a maior parte de Tether disponível no mercado é negociada na Bitfinex.

Em suma, a Bitfinex  é uma bolsa de valores dedicada à negociação de criptomoedas.

Por fim, é necessário destacar que USDT é a stablecoin com maior popularidade e maior valor de mercado.

Ripple

Criada em 2012, a Ripple, ou XPR, é uma criptomoeda projetada por instituições financeiras que visavam tornar seus pagamentos mais eficientes e rápidos.

Outra característica marcante da Ripple é que este negócio se porta como um sistema, dessa forma são negociadas diferentes criptomoedas no mesmo espaço.

Em suma, seu funcionamento é semelhante a um banco, não à toa este modelo de moeda virtual é conhecido como “moeda dos banqueiros”.

Fator que fica mais evidente quando analisado as parcerias existentes entre a XPR e diversos bancos globais.

Todavia, tal estrutura faz com que a Ripple tenha uma estrutura de grande parte das moedas do mercado de criptomoedas.

Ou seja, a XPR é uma moeda centralizada, isto é, existe uma empresa, a Ripple Labs, que possui o controle da maior parte dos tokens XPR.

Assim, está se torna uma moeda virtual com ligação ao setor financeiro, fator que não ocorre com Bitcoin, por exemplo.

Além disso, o sistema em que a Ripple é negociada se diferencia entre outras moedas virtuais do mercado de criptomoedas.

Isso porque a Riplle não utiliza o conceito de mineração blockchain nas negociações da XPR, mas sim um sistema próprio que valida as transações desta moeda virtual.

Ainda vale destacar que tal prática faz com que as negociações sejam instantâneas e com custos baixos.

Por fim, é útil apresentar que a Ripple tem um total de 100 bilhões de criptomoedas não mineradas. Valor consideravelmente maior que Bitcoin, que possui 21 milhões de moedas virtuais pré-mineradas.

Bitcoin Cash

Como o nome pode indicar, a Bitcoin Cash, ou BCH, é uma moeda que surgiu, em 2017, após uma cisão do Bitcoin.

O objetivo que levou a sua criação foi facilitar a negociação da criptomoeda em maiores blocos, o que faria o processo ser mais rápido.

Assim, a rede Bitcoin Cash consegue realizar transações de modo mais eficaz, o que faz com que as taxas deste tipo de negociação sejam reduzidas.

Ainda é útil apontar que esta rede consegue aguentar com um número de transações mais elevado.

Contudo, a agilidade que esta plataforma possibilita também gera alguns pontos fracos à rede, sendo que o de maior destaque é a redução da segurança neste tipo de negociação.

Além disso, vale ressaltar que as negociações da BCH não são comparáveis a Bitcoin normal, especialmente não questão que envolve a liquidez desse tipo de moeda virtual no mercado de criptomoedas.

Litecoin

Criada em 2011, por Carlie Lee, ex-funcionário do Google, a Litecoin (LTC) é uma criptomoeda com diversas semelhanças com a Bitcoin.

Todavia, existem distinções claras entre ambas, do qual é possível destacar o processo de mineração.

Enquanto o processamento de uma Bitcoin demora em média 10 minutos, a mineração de uma LTC demanda 2,5 minutos.

Dessa forma, a Litecoin se tornou uma alternativa mais relevante para quem busca comprar criptomoedas no dia a dia, o que inclui traders.

Contudo, vale apontar que a oscilação no valor das LTCs também é mais elevada.

Por fim, o último ponto de destaque da Litecoin é a previsão de produção deste criptoativo.

Segundo os responsáveis, o objetivo é produzir 84 milhões de Litecoins, valor quatro vezes maior que a Bitcoin, por exemplo.

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Vantagens e desvantagens das criptomoedas

Criptomoedas: conheça mais sobre as moedas virtuais

Como visto até aqui, o assunto criptomoeda é complexo e, por ser recente, causa certas inseguranças, especialmente entre novos investidores.

Dessa forma, saber sobre as vantagens e desvantagens de utilizar este meio de troca e comercialização é útil para quem busca entender sobre assunto.

Vantagens

Entre as vantagens das criptomoedas, é possível listar:

  • Ausência de intermediários;
  • Não há taxas;
  • Confidencialidade das transações;
  • Quebra de barreiras internacionais;
  • Segurança.

Ausência de intermediários

Para quem busca investir em moedas virtuais ou, até mesmo, ter uma carteira de criptomoedas, esta é uma característica a ser levada em consideração.

Afinal, a ausência de intermediários elimina uma série de questões como comissões, taxa de corretagem, entre outros.

Assim, esta se torna uma negociação mais rápida e simples.

Além disso, a ausência de intermediários ainda possibilita que a negociação seja mais clara e tenha menos confusão ao longo do processo de negociação.

Não há taxas

Como abordado no tópico anterior, a ausência de intermediário interfere diretamente na não cobrança de taxas.

Junto disso, os mineradores costumam receber pelo seu serviço, porém, este valor não é refletido na aplicação de taxas aos usuários.

Contudo, é necessário informar que em caso de contratação de uma gestora de carteira de criptomoedas, a mesma pode cobrar pelo serviço.

Ainda assim, os valores costumam ser baixos se comparado com outros tipos de investimentos existentes no mercado financeiro.

Confidencialidade das transações

No sistema financeiro tradicional é comum que qualquer transação gere um documento, sendo que a empresa intermediária ficará com aquela informação.

Dessa forma, ao longo do tempo, a instituição financeira vai “criando” um histórico acerca de suas transações, o que pode facilitar ou dificultar algumas operações no mercado.

Na questão das criptomoedas, isto não existe, pois as negociações deste tipo de ativo é uma troca simples entre as partes envolvidas.

Além disso, não é pedido informações pessoais para executar uma transação.

Por fim, vale destacar que o usuário ainda possui uma série de ferramentas que protegem o seu histórico financeiro e pessoal.

Quebra de barreiras internacionais

Uma das vantagens mais atrativas das criptomoedas é a quebra de barreiras internacionais proporcionada por este ativo.

Afinal, as moedas virtuais não sofrem interferência de fatores como taxa de câmbio, encargos de transações, juros, entre outros fatores que interferem para variação de valor entre as moedas de diferentes países.

Além disso, o sistema utilizado para realizar as transações de criptomoedas é rápido, evitando assim possíveis problemas, como a flutuação cambial, por exemplo.

Segurança

Por fim, mas não menos relevante, as criptomoedas são seguras.

Assim, uma vez que uma transação de uma moeda virtual é autorizada, a mesma não pode ser revertida.

Esta é uma forma que o sistema criou para evitar fraudes, aumentando assim a eficiência deste ativo.

Além disso, o sistema de criptografia que protege as moedas digitais é praticamente infalível.

Dessa forma, as transações de criptomoedas no blockchain se tornam seguras e eficientes contra possíveis fraudes ou crimes de cópia.

Desvantagens

Compreender as desvantagens de se investir neste tipo de negócio também é útil, especialmente para evitar prejuízos.

Assim, é possível listar duas desvantagens consideráveis das criptomoedas. São elas:

  • Complexidade;
  • Riscos.

Complexidade

Por ser algo recente, e dependente 100% da tecnologia, as criptomoedas exigem que o investidor tenha conhecimento acerca deste campo.

Todavia, nem sempre este é um processo simples, especialmente para pessoas que não estão tão habituadas com meios mais modernos.

Além disso, os termos utilizados no meio também podem ser encarados como um dificultador.

Outro fator que aumenta a complexidade do meio é a desconfiança que existe em torno das criptomoedas.

Por vezes, as moedas virtuais são associadas a fraudes, crimes e problemas com sua manutenção.

Dessa forma, quem busca realizar investimentos neste tipo de ativo deve estar pronto para entender do assunto e compreender sua complexidade.

Riscos

Por fim, mas não menos relevante, estão os riscos que envolvem as criptomoedas.

Vale destacar que tais riscos não estão associados à segurança em si do sistema, mas, sim, às perdas financeiras.

Como apontado ao longo do texto, as moedas virtuais tendem a oscilar de forma mais acentuada e com maior frequência, ainda mais quando comparadas aos investimentos convencionais.

Além disso, os pagamentos realizados com moedas virtuais são definitivos.

Dessa forma, transferências por engano se tornam prejuízo por parte da pessoa que se equivocou.

Ainda é necessário apresentar que em caso de perda da chave, sua carteira de criptomoedas permanecerá trancada. Ainda vale destacar que em contextos assim, não é possível recuperar aquele valor.

Assim, é natural que as criptomoedas sejam indicadas para investidores que se adaptem melhor a estes riscos, como é o caso do investidor arrojado, por exemplo.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).