Assunto que interessa diversas pessoas, as finanças pessoais são estudadas por alguns e, além disso, são motivo de grande preocupação por famílias do mundo inteiro, uma vez que é importante sempre mantê-las saudáveis e organizadas.
Desse modo, as finanças pessoais precisam estar em equilíbrio para que não se passe por imprevistos. Dessa maneira, sabendo da importância disso, acompanhe o artigo para entender melhor sobre o assunto e sobre como mantê-las em dia!
O que são finanças pessoais?
Finanças pessoais são basicamente o controle financeiro pessoal de cada indivíduo ou do núcleo familiar. O objetivo principal é, portanto, entender como o indivíduo utiliza e organiza seu dinheiro.
Na gestão financeira pessoal, diversos exemplos podem ser utilizados. Então, isso vai desde quando seu amigo pede um dinheiro até uma renda destinada para investimentos, entre outros motivos.
Como as finanças pessoais estão ligadas ao orçamento doméstico, é indispensável ressaltar que pequenas decisões podem, assim, causar grandes impactos. Isso pode determinar sua situação financeira.
Por que é importante gerir as finanças pessoais?
A gestão de finanças pessoal também envolve um controle maior de gastos. Portanto, isso diverge conforme a realidade de cada indivíduo.
Muitas vezes, é a partir de uma gestão de finanças pessoais que é possível montar uma ótima reserva de emergência e, até mesmo, uma reserva de oportunidade. Por isso, entender e controlar as suas finanças é tão importante quanto saber o caminho de casa.
Dessa forma, é preciso ter em mente que o dinheiro é um importante integrante de nossas vidas e, sem ele é praticamente impossível ter acesso a uma série de recursos, mesmo os mais básicos.
Por conta disso, quem não entendem e, muito menos controlam as suas finanças pessoais têm grande possibilidade de se tornar refém das dívidas.
Por exemplo, existem pessoas que, para manter uma imagem, acabam se endividando, o que em sua grande maioria é um erro muito comum na gestão de finanças pessoais.
Assim, o indivíduo inicia uma bola de neve para manter algo que não condiz com sua realidade. Quando se dá por conta, tudo está grande demais e, então, muito difícil de ser revertido.
Como organizar as dívidas nas finanças pessoais?
Visto que as dívidas são as despesas que mais impactam na redução das receitas e, que impedem alcançar muitos sonhos, no momento de realizar o seu planejamento financeiro será essencial colocar um sinal de alerta sobre essa variável.
Nesse sentido, para que seja possível controlar as finanças pessoais o primeiro passo é organizar e reduzir as suas dívidas, uma vez que sem isso as chances de sobrar recursos no fim do mês para poupar e, consequentemente, investir, reduzem exponencialmente.
Dessa forma, todas aquelas contas que estão atrasadas, como cartões de crédito, financiamentos e empréstimos, os quais apresentam taxas de juros altas, devem ser quitados o mais rápido possível.
Nesse sentido, para fazer frente às suas principais dívidas você pode procurar o seu banco ou, até mesmo, solicitar o auxílio de um profissional para conseguir renegociar e, em alguns casos, parcelar a sua dívida.
Uma segunda forma honrar essas despesas é montar um planejamento para acumular recursos para negociar o pagamento a vista da dívida, sempre pedindo desconto dos juros e negociando os demais encargos, o que reduzir muito o seu dispêndio com esse passivo.
Portanto, se você está endividado e as suas receitas não conseguem cobrir totalmente as suas despesas, revise e renegocie todas as suas dívidas, corte gastos diários que somados impactam na queda das receitas ao final do mês e, principalmente, analise todas as condições de pagamento oferecidas pelo seu credor.
Maiores benefícios de cuidar das finanças pessoais
A partir do momento em que se assume o papel de gerenciador financeiro pessoal, é possível, assim, usufruir de ótimos benefícios, sendo um deles, controlar as despesas pessoais.
Existem diversos benefícios que podem ser claramente observados quando as finanças pessoais estão em dia. Para exemplificar, é possível citar:
- conforto e segurança financeira;
- possibilidade de usufruir de uma vida mais equilibrada;
- conquistar sonhos e objetivos com maior rapidez e tranquilidade;
- corte de gastos desnecessários e supérfluos;
- mais facilidade para investir com frequência e consistência.
É indispensável também citar que quem faz o planejamento financeiro pessoal consegue identificar desperdícios mais facilmente. Assim, os gastos são controlados e garante-se uma folga financeira.
Melhores práticas para organizar as finanças pessoais
Organizar finanças pessoais não é tão difícil quanto se imagina, entretanto, é preciso foco e disciplina, mas não é nada impossível de conseguir.
Assim, ao estabelecer metas e objetivos a serem concretizados e, utilizando formas de recompensa a cada objetivo alcançado, a tarefa se torna mais fácil.
Acontece que a gestão de finanças pessoais exige mudar mais o comportamento e a mentalidade do que qualquer outra coisa. Afinal, os gastos desnecessários estão ligados a esses dois fatores.
Porém, outros hábitos também podem ser muito úteis de se implementar. Um deles é ter autoconhecimento financeiro e estabelecer um orçamento e, com vistas a entender melhor, acompanhe as ideias a seguir.
Gaste menos do que aquilo que ganha
Muitas pessoas não têm o hábito de sentar e analisar quanto ganham e quanto gastam. Isso passa longe de ser benéfico para garantir a saúde financeira, pessoal e familiar.
Por isso, é necessário praticar a arte do básico, essa é uma das melhores formas de gastar menos do que ganha. Para começar, siga esses três passos:
- analise o extrato bancário com frequência;
- anote tudo o que entra e tudo o que sai;
- corte gastos desnecessários.
Sabemos que existem algumas despesas que são praticamente impossíveis de excluir, como a parcela do carro ou da casa, aluguel, entre outros. Porém, tudo aquilo que for supérfluo precisa ser cortado.
Adquira educação financeira
Diferente do que muitas pessoas pensam, organizar as finanças exige estudo. A educação financeira pessoal pode ser, portanto, adquirida por livros ou até mesmo vídeo aulas.
O importante é sempre aprender algo novo e colocar em prática, se cabível com a situação. Assim como outras coisas que deseja aprender, é importante sempre revisar o conteúdo.
Crie hábitos
Antes de começar a guardar dinheiro é preciso desenvolver hábitos financeiros saudáveis. Caso contrário, não será possível manter a consistência na hora de guardar dinheiro e investir.
Uma pessoa que nunca melhorou ou procurou estudar suas finanças pessoais pode demonstrar um comportamento infantil com o dinheiro.
Mais importante do que buscar somente ter rentabilidade, é também importante desenvolver o hábito de poupar um pouco por mês. Dessa forma, será mais fácil se manter firme nos objetivos.
Esses hábitos precisam estar alinhados com a realidade financeira de cada um. Ademais, isso é algo muito pessoal que depende da renda e rotina de cada pessoa ou família na totalidade.
Reserva de emergência
Montar a reserva de emergência é indispensável para quem quer organizar as finanças pessoais de maneira mais tranquila. Pode levar tempo, mas é algo necessário para qualquer pessoa.
Para saber como calculá-la, basta ver quanto é necessário do seu salário para sustentar seu padrão de vida atual por, no mínimo, 6 meses, sendo ideal uma reserva de 12 meses. Por exemplo, um custo de vida de R$ 2 mil ao mês exige, portanto, uma reserva de no mínimo R$ 12 mil e, o mais adequado, R$ 24 mil.
A alocação da sua reserva poderá ser realizada a partir de ativos de renda fixa que apresentem liquidez diária e que remunere, pelo menos, 100% do CDI. Além deles, para ser possível utilizar os recursos em caso de necessidade em um final de semana, reserve uma parte em conta-corrente mesmo.
Livros sobre finanças pessoais
Para reforçar e aprender cada vez mais como realizar um planejamento de finanças pessoais e, até mesmo, iniciar no mundo de investimentos, existem uma infinidade de livros que apresentam grandes ensinamentos.
Dessa forma, para aqueles conhecimentos mais básicos sobre finanças pessoais os melhores livros são o “Me poupe: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro”, da Nathalia Arcuri e “Como organizar sua vida financeira”, do Gustavo Cerbasi.
Por outro lado, entre os livros intermediários sobre finanças se pode citar “Do mil ao milhão”. Sem cortar o cafezinho”, de Thiago Nigro e “Nudge: Como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e felicidade”, de Richard H. Thaler e Cass R. Sunstein..
Por fim, para quem quer aprofundar os conhecimentos sobre investimentos e economia, principalmente, o melhor e mais indicado livro é “A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade”, do Morgan Housel.
Assim, seguindo os ensinamentos de todos esses livros, você irá construir uma jornada, da saída das dívidas até o processo de montagem de um portfólio de investimentos.
Seriedade nas finanças pessoais
Saber cuidar das finanças pessoais é indispensável para garantir o sucesso e independência financeira. Nesse sentido, o ato de cuidar das finanças representa maturidade financeira e pode ser uma garantia de segurança.
Por essa razão, é essencial tratar esse assunto com seriedade e, se necessário, até mesmo contar com o apoio de uma consultoria de investimentos. Dessa maneira, as finanças pessoais ficam em dia e garantem tranquilidade financeira.