Fluxo de Caixa: saiba tudo sobre este importante método financeiro

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FLUXO DE CAIXA: saiba tudo sobre este importante método financeiro

É natural que aqueles que estão iniciando a sua jornada no mercado financeiro se deparam com alguns assuntos novos, dessa forma é fundamental que estejam aptos para aprender o máximo possível, afinal esse processo terá impacto direto no seu sucesso. E dentre os diversos temas no qual será necessário o aprendizado, o fluxo de caixa está entre os mais relevantes.

Ainda que seja um termo muito citado, boa parte das pessoas não conhecem o funcionamento do fluxo de caixa, mesmo esta informação sendo uma das mais importantes no momento de se analisar um negócio, ainda mais porque sua matemática financeira possibilita o entendimento sobre a real situação financeira da empresa, compreendendo se o negócio está em processo de crescimento ou não.


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    1. O que é o fluxo de caixa
    2. Tipos de fluxo de caixa
    3. Importância do fluxo de caixa para profissionais do mercado financeiro

O que é o fluxo de caixa

FLUXO DE CAIXA: saiba tudo sobre este importante método financeiro

O fluxo de caixa é o valor líquido que houve de entradas e saídas no caixa de uma empresa em um determinado período de tempo, sendo que este montante pode ser dividido em investimentos, custos operacionais e financiamentos.

Ou seja, este valor é formado pelas contas a receber e contas a pagar de um negócio, sendo que esse fluxo de dinheiro pode ser analisado por um dia, por semanas e, até mesmo, por anos.

Através dessa informação é possível entender o momento financeiro vivido por um negócio. Caso o fluxo de dinheiro apresentando seja positivo, significa que o negócio está em um período de crescimento.

Com isso, é possível esperar algumas ações, como:

  • Despesas referentes às operações do grupo sejam quitadas na data correta;
  • Dívida do negócio sejam liquidadas em um curto período de tempo;
  • Possibilidade do pagamento de dividendos para os seus acionistas;
  • Reinvestimentos que possibilitam a modernização e o aumento da capacidade produtiva do negócio;
  • Garantia que a empresa vai cumprir com seus compromissos de curto e médio prazo.

Todavia, quando o fluxo apresentado é negativo, há um indicativo que a receita líquida da empresa está caindo, portanto, todas as ações citadas anteriormente são diretamente afetadas, com a possibilidade que algumas não aconteçam.

Portanto, é essencial que a gestão do fluxo de caixa seja uma prática bem executada por parte da empresa, independente do seu tamanho.

Dessa forma, é importante reforçar como o fluxo de caixa é elaborado.

Elaboração do fluxo de caixa

O fluxo de caixa de uma empresa é um dado relevante para se entender se o negócio possui capital para realizar suas atividades e cumprir com suas obrigações.

Para se chegar a este entendimento, é necessário entender o demonstrativo do fluxo de caixa. Dado será dividido em três partes, ou seções, são elas:

  • Operacional;
  • Investimento;
  • Financiamento.

Dessa forma é importante entender como é o funcionamento de cada uma dessas partes.

Operacional

Nesta parte acontece a aproximação do lucro líquido com o caixa gerado pelo negócio em suas operações.

Ou seja, o lucro líquido de uma empresa passa por reajustes que não afetam o caixa, mesmo estando presentes no momento de se fazer a Demonstração do Resultados em Exercício (DRE).

Assim, este valor sofrerá influência de dados como:

  • Amortização;
  • Imposto diferidos;
  • Depreciação;
  • Provisões, especialmente relacionadas a devedores com alto grau de dúvida;
  • Venda de imobilizado;
  • Juros de aplicação financeira.

Através dessas informações é possível chegar ao montante do caixa que é gerado nas operações de um negócio. Assim é possível alocar este valor para adquirir passivos, como estoque e pagamentos de fornecedores.

Investimento

O segundo caso está relacionado à quantidade de dinheiro que foi investido no negócio, contabilizando as entradas e saídas que ocorreram no caixa que são provenientes de investimentos realizados.

Dentro desta métrica, são contabilizadas compras que a empresa realiza para melhorar suas operações, por exemplo, a aquisição de novas tecnologias.

Investimento em bens intangíveis, como a valorização da marca, também entram nesta categoria. Nesses dois casos são consideradas saídas de caixa para investimento.

Quando a empresa realiza a venda de seus ativos, ocorre o movimento contrário, sendo este movimento de entrada de capital no caixa da empresa.

Financiamento

Por fim, há a parte que analisará as atividades de financiamento que são realizadas por um negócio.

Assim, pode-se listar custos como:

  • Aumentos de capital;
  • Variação de caixa;
  • Recompra de títulos da empresa;
  • Juros sobre capital próprio e dividendos que são pagos pela empresa aos seus acionistas;
  • Captação e pagamento de capital proveniente de empréstimos.

Através da soma dessas três partes, é possível se chegar ao resultado referente ao capital que a empresa tem em caixa durante determinado período.

Para reforçar o entendimento, existe a seguinte equação:

Caixa ao final do período de análise = Valor do caixa inicial  + caixa líquido operacional + caixa líquido de investimentos + caixa líquido de financiamento.

Entendido o que é, também é relevante apresentar os tipos de fluxo de caixa existentes.


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Tipos de fluxo de caixa

FLUXO DE CAIXA: saiba tudo sobre este importante método financeiro

Uma das principais questões que envolvem o fluxo de caixa no momento de se interpretar este dado está relacionada aos tipos existentes.

Portanto é fundamental que tanto o investidor quanto o profissional que atuam no mercado financeiro saibam entender o que representa cada tipo.

Assim, faz-se necessário demonstrar alguns existentes e como eles funcionam.

Fluxo de caixa descontado

Sendo um dos mais utilizados pelos profissionais da área, o fluxo de caixa descontado, ou FDC, é o método utilizado para chegar nas riquezas que um empreendimento possui naquele momento, além das projeções de ganhos futuros por parte do negócio.

Assim como outras métricas conhecidas do mercado, caso da Taxa Interna de Retorno, por exemplo, o FDC é um valor utilizado para medir o risco e retorno que envolve um empreendimento.

Ou seja, através dele é possível chegar ao valor que um investimento vai render, além de entender melhor o preço real de um ativo, isso é, realizar o valuation de uma empresa.

Simultaneamente a isso, no FDC também é calculado as perspectivas que o negócio tem para os próximos meses e anos.

Juntando as duas informações, o fluxo de caixa descontado permite o entendimento acerca do potencial de uma empresa. A partir disso, o investidor pode avaliar se é um bom negócio ou não, além de mensurar os riscos que envolvem possíveis investimentos nessa situação.

Para se obter este valor, profissionais do campo costumam analisar três fatores, são eles:

  • Estimativa de fluxo de caixa;
  • Taxa de desconto;
  • Valor residual.

Portanto, é necessário entender o que cada um desses fatores significa.

Estimativa de fluxo de caixa

Este é o tipo em que se analisa se um projeto vale o investimento ou não, afinal é colocado em perspectiva o custo que envolve o negócio durante um determinado período, sendo importante para uma administração financeira eficaz.

No caso de empresas, existem duas possibilidades de captar valor para este projeto, são elas: empréstimos bancários ou investidores.

Para conseguir esses tipos de aporte, o negócio vai ter que se provar vantajoso, apresentando uma estimativa de fluxo de caixa que equilibre potencial e segurança.

Taxa de desconto

Nessa fase o foco da análise está no valor de risco que vale o investimento em um negócio, ou seja, na margem de riscos que um empreendimento possui e a partir de que taxa aquele valor se torna um dado preocupante.

Vale ressaltar que este montante tende a variar de acordo com o setor no qual a empresa atua. Por exemplo, startups de tecnologia tendem a apresentar uma taxa de risco maior, porém a margem de risco também é maior.

Valor residual

Por fim, há o valor residual. Esta é a fase no qual são somados os bens e ativos que o empreendimento possui, assim é possível entender qual o valor total de um negócio.

Além disso, o valor residual permite entender as formas que o negócio tem para conseguir capital.

Vale ressaltar que o fluxo de caixa descontado é importante, porém não é um dado que se aplica em qualquer empresa.

Além disso, é importante aliar o TDC com outras informações.

Fluxo de caixa livre

O fluxo de caixa livre, ou FDL, é referente ao valor que restou para uma empresa ao final de um período, isto é, o montante de dinheiro que sobrou no caixa depois do pagamento de todos os seus gastos.

Portanto, é possível entender o fluxo de caixa livre como o saldo positivo existente no caixa que ainda não é destinado para nenhum fim específico.

Normalmente, este dado está relacionado a fatores como:  investimentos feitos por um empreendimento em sua infraestrutura, manutenção do capital de giro, dividendos que um negócio paga aos seus acionistas, entre outros destinos.

Ou seja, o fluxo de caixa livre está relacionado com o valor presente que um negócio possui para utilizar. Através dele é possível que o investidor consiga entender as alternativas que a empresa possui, especialmente na questão de proventos, caso seja este seu objetivo no mercado.

Ainda vale ressaltar que esta métrica pode ser utilizada como base para compreender a lucratividade que um negócio possui.

Por fim, o FDL não é considerado a capacidade de crescimento de um negócio.

Fluxo de caixa direto

O fluxo de caixa direto é o método utilizado para analisar os recebimentos e pagamentos que ocorreram na fase operacional. Vale salientar que não são descontados nenhum valor no processo, isso é, os dados representam a receita operacional bruta.

Nesse tipo, são consideradas informações como:

  • Pagamento de despesas financeiras;
  • Tributos;
  • Pagamentos de clientes;
  • Pagamentos de fornecedores.

Além disso, também existem as vantagens na utilização do fluxo de caixa direto:

  • Possibilidade de mostrar a melhor qualidade de um negócio na hora de gerar lucro, assim mantendo todas suas atividades e cumprindo com todos seus compromissos;
  • Formato de simples entendimento, permitindo com que mais pessoas consigam utilizá-lo.

Todavia, o fluxo de caixa direto também possui algumas desvantagens, sendo possível listar:

  • Por ser um método que dependerá de outros dados, por vezes não será possível realizá-lo de forma ideal, especialmente porque muitas informações podem não estar exatas ou, até mesmo, não serem documentadas.
  • Destacar alguns resultados em relação ao regime de caixa ao invés de optar por competências, com isso possibilitando a sua utilização de forma equivocada.

Por ser uma métrica que pode ser utilizada de distintas formas, este é um dos tipos de fluxos mais populares.

Não à toa o fluxo de caixa direto acaba sendo um dos modelos mais utilizados pelas empresas.

Fluxo de caixa indireto

O fluxo de caixa indireto é construído com base no DRE, sendo que são analisados os lucros e prejuízos apresentados no demonstrativo.

Além disso, esses valores são ajustados de acordo com itens como amortização, variação patrimonial, depreciação, juros de aplicação financeira, entre outras informações.

Como se utiliza os balanços patrimoniais de um negócio durante determinada faixa de tempo aliado a outras informações contábeis, não há necessidade de ter o controle de fluxo para se analisar o fluxo de caixa descontado.

Vale ressaltar que entre as vantagens do fluxo de caixa indireto estão:

  • Diferenciar o lucro e o caixa gerados em todas as operações realizadas pelo negócio, possibilitando um retrato mais claro da real situação financeira de um negócio;
  • Possibilidade de comparar seu resultado com outros tipos de fluxos de caixa.

Já, entre as desvantagens, é possível listar:

  • Métrica de difícil utilização, dessa forma não sendo tão requisitada pelos profissionais da área;
  • Demanda muita mão de obra, sendo que, por vezes, existem equipes direcionadas exclusivamente para gerenciá-lo;
  • Possíveis imprecisões no resultado.

Portanto, é fundamental que o investidor e o profissional da área estejam atentos a este detalhe e saibam qual o melhor contexto para se utilizar o fluxo de caixa descontado.

Fluxo de caixa diário

O fluxo de caixa diário é a métrica que consiste na avaliação de todo valor que entrou e saiu de um determinado negócio no período de um dia, sendo que para realizar esse método também são analisados os movimentos que ocorreram no Sistema Financeiro Nacional (SFN) naquele período.

Este é um dos métodos mais utilizados por empresas que possuem grandes movimentações financeiras.

Afinal, através desse dado é possível ter um controle dos custos e gastos diários que o negócio teve no dia, fator fundamental na saúde financeira do empreendimento.

Todavia, caso o fluxo de caixa diário não seja feito corretamente, o resultado pode causar graves danos ao negócio e aos seus investidores no médio prazo.

Ainda vale ressaltar que empresas que visam o longo prazo, também devem utilizar essa métrica em sua rotina, afinal o fluxo de caixa do negócio vai indicar quando esta métrica não está sendo bem utilizada ou ignorada.

Fluxo de caixa simples

O fluxo de caixa simples, como o próprio nome indica, é uma das métricas mais fáceis de se utilizar. Considerando fatores comuns em outros tipos, como controle de entradas e saídas do caixa, a sua grande característica é possibilitar o entendimento dessas informações através de métodos simples, como a utilização de anotações ou planilhas excel.

Assim, este tipo se torna um dos mais utilizados em negócios de pequeno porte, sendo que sua periodicidade vai variar de acordo com as características do empreendimento, podendo ser feita diariamente, semanalmente ou mensalmente.

Mesmo sendo simples, a sua utilização pode ser uma boa ferramenta no momento de descobrir como está a saúde financeira de uma empresa.

Portanto, é fundamental que sua execução seja realizada de forma competente. Para que isso aconteça, é necessário entender três elementos que formam esta métrica. São eles:

  • Controle de saídas e entradas;
  • Recebimentos futuros;
  • Controle de saídas e entradas parceladas.

O primeiro elemento é o mais básico em todos os tipos de fluxos, sendo o de maior importância para o fluxo de caixa simples, afinal é esta informação que apresentará como está a saúde financeira do negócio.

Já o segundo elemento serve para ampliar o alcance do fluxo de caixa simples, isso é, através da análise acerca dos recebimentos futuros é possível ter uma projeção de seus ganhos reais, sendo que o recorte de tempo, geralmente, é mensal.

Além disso, o controle dos recebimentos futuros permite com que o empreendimento tenha maior segurança em sua operação.

Enquanto no terceiro elemento, são analisadas as entradas e saídas do caixa que estão parceladas. Por se tratar do fluxo de caixa simples, é comum ignorar um cenário financeiro amplo, todavia controlar as saídas e entradas parceladas é um fator fundamental na construção deste tipo de fluxo.

Fluxo de caixa projetado

Diferente do fluxo de caixa simples, no fluxo de caixa projetado as saídas e entradas de capital dentro de uma empresa são analisadas de forma aprofundada, assim se tornando possível ter um panorama mais detalhado da real situação financeira.

Normalmente, o fluxo de caixa projetado permite o entendimento de possíveis riscos e falhas que possam comprometer o empreendimento, especialmente por ser uma métrica que possibilita a formulação de estratégias para reverter cenários negativos.

Através desta métrica, é possível analisar os seguintes fatores:

  • Entender de forma ampla o cenário financeiro atual e futuro de um negócio;
  • Criar planejamentos com base nas estradas atuais e futuras;
  • Elaborar planejamentos para expansão do negócio;
  • Evitar perdas e conseguir resultados financeiros positivos através de ajustes;
  • Organizar as contas e gastos do negócio no curto e médio prazo;
  • Amenizar os impactos causados pelas instabilidades da economia.

Ou seja, através do fluxo de caixa descontado é possível entender se um negócio é um bom investimento, afinal este dado é de grande valia no momento de se analisar a saúde financeira do empreendimento e as projeções financeiras acerca dele.


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Importância do fluxo de caixa para profissionais do mercado financeiro

FLUXO DE CAIXA: saiba tudo sobre este importante método financeiro

Sendo um dos dados mais relevantes no momento de se analisar a situação financeira de um negócio, saber o que é fluxo de caixa é uma tarefa relevante para quem atua profissionalmente no mercado financeiro.

Isso porque, como já foi apontado, tal métrica é uma válida ferramenta no momento de se ter um retrato da real situação de um negócio.

Por exemplo, o Analista de Investimentos Mobiliários pode estimar, através do fluxo de caixa de uma empresa, o valor real do negócio. Além disso, é possível estimar o valor de um projeto através de seu custo de capital.

Todavia, um dos passos para que exista o bom funcionamento desse método é entender como diferenciar o fluxo de caixa de outros indicadores, especialmente o lucro, e o porquê do fluxo de caixa ser tão importante.

Comparando com lucro

A confusão entre o que é fluxo de caixa e lucro talvez seja uma das mais comuns. Ainda que sejam informações diferentes, é importante que o profissional saiba aliar as duas.

Afinal, o natural é que quando a empresa apresenta um lucro maior, a sua geração de caixa também seja elavado, portanto cabe à quem está analisando saber interpretar e aliar tais informações.

Todavia, existem duas situações em que isso não acontece, são elas:

  • Caixa maior que lucro;
  • Lucro maior que caixa.

Caixa maior que lucro

É a situação em que o fluxo de caixa é maior do que o lucro real da empresa. Normalmente este cenário ocorre em empresas do setor imobiliário, principalmente construtoras.

Isso porque empresas deste segmento da economia avaliam receitas e despesas da mesma maneira, todavia fatores como desistência de clientes ou problemas no andamento da obra tendem acarretar diferenças no valor final.

Ou seja, o lucro que foi apontado anteriormente acaba sendo maior do que o fluxo de caixa da empresa, causando problemas nas finanças do negócio no médio e longo prazo.

Lucro maior que caixa

Quando ocorre a situação em que o lucro apresentado é maior que o fluxo de caixa, isso é, o lucro recorrente do negócio aumenta, enquanto o fluxo de entradas e saída do caixa não acompanha, quer dizer que os valores referentes ao lucro não são reais.

Isso ocorre em situações no qual a empresa antecipa receitas e adia pagamentos ou no processo de capitalização das despesas, que não foram lançadas no DRE.

Portanto, cabe ao profissional ter cuidado quando se depara com situações semelhantes, afinal negócios com apresentam este contexto tendem a estar fraudando suas contas.

Importância

Como o fluxo de caixa é um dos principais demonstrativos sobre a saúde financeira, a análise desta informação é importante para aqueles que trabalham profissionalmente no mercado financeiro.

Especialmente porque através deste dado é possível entender se o negócio é um bom investimento ou não.

Além disso, através do estudo acerca do fluxo de uma empresa, também é possível entender as perspectivas de uma empresa no médio e longo prazo, sendo esta informação relevante para profissionais que trabalham com investidores que visam sua rentabilidade em longos períodos de tempo.

Todavia, cabe a quem busca trabalhar com investimentos a tarefa de saber aliar as informações possibilitadas através do fluxo de caixa com outros indicadores, isso porque se ater apenas a um tipo de métrica pode passar um retrato fora da realidade acerca da real situação financeira de um negócio.

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).