Optar por investir no fundo previdenciário pode ser uma ótima opção, independente da contribuição ao INSS. Essa é, portanto, uma forma de garantir melhores frutos na idade avançada e não depender apenas do sistema público.
Dessa forma, é muito interessante conhecer as diversas opções de fundo previdenciário que o mercado oferece e dominar o assunto. Continue a leitura para saber mais a respeito!
O que é fundo previdenciário?
Fundo previdenciário é um plano de previdência privada, ou seja, não é conduzido pelo setor público. Ao contrário da Previdência Social, esse tipo de plano deve ser feito de modo privado.
Desse modo, o fundo previdenciário funciona como uma forma de previdência complementar. Isso porque ele pode ser feito para garantir uma renda mais satisfatória nos anos vindouros.
O fundo de previdência é, então, composto por duas fases:
- acumulação ou aplicação mensal
- recebimento de uma renda vitalícia.
Portanto, é necessário contribuir, deixar render e, depois, receber o retorno.
Primeiramente, o plano de aposentadoria privada exige que sejam feitos os aportes mensais, sendo esse um investimento de longo prazo. Dessa forma, aplica-se o dinheiro para acumular um bom valor e somar os rendimentos.
Depois disso, existem algumas opções que podem ser escolhidas, sendo a mais comum a renda vitalícia. Assim, o fundo previdenciário funciona similarmente à aposentadoria do INSS.
É possível ainda optar por receber toda a quantia acumulada em sua totalidade ou estabelecer uma renda mensal por um determinado tempo, conforme a escolha do investidor.
Um fator que ajudou o esse investimento a se popularizar foi a Reforma da Previdência que aconteceu em 2019, visto que os planos de fundo previdenciário se tornaram mais diversificados e atrativos.
Como funciona o fundo previdenciário?
Sabendo que o fundo previdenciário é uma forma de planejamento de aposentadoria, vale a pena entender o seu funcionamento a fim de saber quais as maiores vantagens e desvantagens.
Atualmente, os investimentos em fundo previdenciário podem ter uma faixa superior a 70% em renda variável, tornando, assim, a aplicação mais rentável do que antigamente.
No ano que ocorreu a Reforma, esse tipo de investimento ganhou mais de 400 mil novos investidores, chegando então à marca de R$ 1 trilhão investidos, segundo informações da FenaPrevi.
Portanto, o fundo previdenciário é um tipo de investimento de longo prazo, ideal para compor a aposentadoria ou servir como um acumulador de patrimônio, visto que existem diversas opções de resgate.
Vantagens do fundo previdenciário
É muito importante conhecer as vantagens dos fundos previdenciários para que esse assunto seja entendido de maneira mais profunda. Assim, é possível saber se vale realmente a pena aplicar nesse tipo de investimento.
Serão apresentadas abaixo as principais vantagens do fundo previdenciário. Confira:
- construção de patrimônio ou renda vitalícia;
- boa rentabilidade do valor investido;
- livre de come-cotas;
- possibilidade de obter descontos no IR.
Além da rentabilidade, esse investimento é livre das chamadas come-cotas, ou seja, livre do Imposto de Renda semestral. Ainda assim, não entra em inventário, caso exista esse tipo de situação.
Por conta disso, o fundo previdenciário é um investimento utilizado para fazer transmissão de patrimônio, visto que os fundos podem ser liberados rapidamente ao beneficiário.
Desvantagens do fundo previdenciário
Em contrapartida, existem também as desvantagens dos fundos previdenciários. Apesar de ser um investimento vantajoso para acumular patrimônio e planejar a aposentadoria, existem algumas taxas.
Dessa forma, o investimento é taxado em três diferentes descontos:
- taxa de administração;
- carregamento;
- taxa de saída.
A taxa de administração é um desconto cobrado sobre o valor do investimento, podendo ocorrer entre 1% ao ano até 5% ao ano, variando conforme o plano de fundo contratado.
A taxa de carregamento é uma taxa sobre as contribuições, conhecida também como taxa de entrada. Da mesma forma, a taxa de saída é cobrada na hora do resgate dos fundos.
No entanto, essas taxas podem variar segundo o plano, por isso é importante analisar bem as opções do mercado antes de contratar algum plano de fundo previdenciário. Além disso, existe a taxa de performance, cobrada em casos especiais.
Se um investimento não trouxer rentabilidade, não existe razão para que ele seja feito. Afinal, aplicar dinheiro para ter mais despesas do que lucros não é uma boa ideia em hipótese alguma.
Entretanto, encontrando instituições que ofereçam bons planos, é possível investir de forma rentável e garantir, assim, uma boa aposentadoria para os anos vindouros.
Tipos de previdências
Existem no mercado nacional dois tipos principais de previdência privada, que são os chamados PGBL e VGBL. Em suma, a diferença entre esses dois tipos é justamente a tributação e os descontos.
O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) tem o Imposto de Renda incidido sobre os rendimentos do valor investido. Ou seja, o desconto só acontece em cima do valor gerado como renda.
Isso significa que o IR não desconta sobre o valor aplicado, somente sobre os rendimentos gerados.
Porém, no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), o desconto é integral, isto é, o IR é descontado sobre o valor total (aplicação + rendimentos).
No entanto, no PGBL é possível fazer a dedução de até 12% da renda anual, sendo esse um fator que permite a declaração no Imposto de Renda.
Assim sendo, o PGBL é mais indicado para quem paga o Imposto de Renda direto na fonte, já que ele pode obter descontos na declaração anual. Já o VGBL é ideal para quem não declara IR.
Além disso, existe a possibilidade de optar pelo regime progressivo de tributação ou, então, o regime regressivo. É importante analisar bem cada caso, sendo impossível alterar da tabela regressiva para a progressiva.
Por fim, vale lembrar novamente que a análise e comparação entre os planos de fundo previdenciário de diferentes instituições é fundamental. Dessa forma, é possível encontrar a opção mais interessante para o seu perfil.