Inteligência competitiva: entenda o que é e como funciona

últimos artigos

Inteligência competitiva: entenda o que é e como funciona

A inteligência competitiva é um termo diretamente ligado à análise competitiva e de dados estratégicos. Isso porque compete tanto concorrentes diretos e indiretos quanto agentes internos da empresa. 

Com isso, a estratégia de inteligência competitiva consegue analisar diversas vertentes e permite que as decisões sejam tomadas de forma mais assertiva. Além de conseguir segmentar os serviços para que a empresa lidera o segmento em que atua. 

O que é inteligência competitiva? 

Inteligência competitiva é uma estratégia que visa se antecipar em relação às exigências do mercado. Isso acontece quando uma empresa tem uma gestão estratégica e consegue utilizar as informações do mercado de forma estratégica. 

Com isso, na inteligência competitiva, é preciso acompanhar as tendências do mercado e verificar se as estratégias utilizadas estão focadas em aproveitar as oportunidades, mas sem ignorar os pontos fracos com monitoramento de objetivos e estratégias funcionais. 

Além desses pontos, nessa administração estratégica, é preciso estar atento ao cenário para conseguir cumprir a missão da empresa através da integração de todas as áreas e com foco na melhoria de resultados. 

Por isso, a estratégia de inteligência competitiva leva a empresa para a meta que ela estabeleceu, através da interpretação das estratégias elaboradas e seus resultados e análise para entender se essas estratégias precisam de ajustes. 

Já pensou em ser um profissional do mercado financeiro? Conheça os cursos do Certifiquei e se qualifique! 

Quais as vantagens da inteligência competitiva?

Inteligência competitiva: entenda o que é e como funciona

A primeira vantagem da inteligência competitiva é que ela elimina um dos principais pontos de dificuldade nas empresas: a falta de certeza sobre algo, ou o “achismo”. 

Com as informações precisas da estratégia, é possível interpretar os fatos e não o que se acha sobre. Sendo assim, uma empresa com inteligência competitiva consegue: 

  • Potencializar receita e eficiência
  • Fortalecer processor
  • Aumentar a assertividade dos resultados
  • Reduzir os impactos da imprevisibilidade do mercado 

Mas para isso acontecer é importante manter as informações atualizadas. Já que, por meio delas, é possível implementar as mudanças necessárias e conseguir a competitividade da empresa. Além de garantir a adaptação com as tendências do setor. 

A inteligência competitiva também tem o poder de melhorar o ROI de investimentos e projetos de marketing. Já que essa estratégia auxilia na busca por otimização de resultados, também evidencia vantagens e características competitivas da empresa. 

Outra vantagem que podemos considerar é o poder da inteligência competitiva para economizar tempo e investimento ao tomar decisões, o que aumenta o ROI em toda estratégia. 

Nos lançamentos de novos produtos e serviços, por exemplo, ter essa estratégia pode significar a otimização do tempo de chegada desses novos itens no mercado. 

Assim a empresa consegue se destacar porque pode prever o comportamento das empresas concorrentes, o que podemos considerar mais uma vantagem. Isso porque ela consegue prever oportunidades de negócio no seu entorno geográfico também. 

Como aplicar em uma empresa? 

Por ser uma estratégia com várias informações e possibilidades disponíveis, é possível que a busca por aplicar a inteligência competitiva em uma empresa acabe se perdendo do foco principal. Por isso é importante delimitar a estratégia para evitar que isso aconteça. 

Para um projeto ser eficaz, são necessários quatro pontos essenciais: planejamento, coleta, análise e comunicação de resultado. Isso ajuda a delimitar a inteligência competitiva na empresa. 

Planejamento (h3)

A empresa precisa determinar de forma clara o que precisa saber e o porquê saber. Por isso é importante observar quais serão os esforços financeiros e quanto tempo será necessário para alcançar os objetivos. Além de definir quais os próximos passos para ter as respostas que procura. 

Identificar funções internas que contribuem com o processo (h3)

Para realizar esse passo, é preciso identificar quais agentes internos são necessários para a busca e processamento das informações que a empresa precisa.

Pode ser uma equipe de pesquisa e desenvolvimento, a equipe de vendas, entre outras. Essas duas, em especial, podem ter boas sugestões e por isso devem participar desse processo. 

Aqui também é importante garantir que todos os dados estratégicos sejam coletados e compartilhados com os agentes pertinentes e de forma completa para avançar para o próximo passo. 

Definir objetivos (h3) 

Nesse ponto é preciso definir tanto metas quanto objetivos de inteligência competitiva que sejam compatíveis com a empresa. O método SMART pode ser uma boa ferramenta para isso. 

Os pontos principais que precisam devem contemplar aspectos como:

  • Especificidade
  • Mensuração
  • Relevância
  • Possibilidade de realizar em determinado prazo

Criar um plano para cada meta (h3) 

Cada meta definida pela estratégia de inteligência competitiva precisa vir acompanhada de um plano de ação. Por isso os insights não bastam, é preciso distribuir os planos e torná-los operacionais com as equipes da empresa. 

Esse plano precisa ter informações que possam estruturar os próximos passos, que são elaborar gráficos e relatórios de pontos de mudança das estratégias da empresa e dos concorrentes. 

Para ser um profissional do mercado financeiro você precisa estar preparado. Que tal se preparar com os cursos do Certifiquei? Clique e saiba mais! 

Inovação com a inteligência competitiva

A inteligência competitiva é uma estratégia que está ligada diretamente à busca pela inovação em uma empresa. Isso é importante porque os clientes passam por constantes mudanças de comportamento causadas por diversos motivos.

E, com essas mudanças, é preciso mapear o perfil de cada consumidor e isso pode ser cada vez mais complexo. Com isso, um conceito que pode auxiliar no processo é o VUCA. Entenda mais sobre essa sigla de origem norte-americana a seguir:

Volatility/volatilidade: o “V” da sigla se refere à volatilidade do mercado e as mudanças recorrentes que podem afetar todas as empresas. 

Uncertainty/incerteza: o “U” da sigla está relacionado às incertezas que vem com a volatilidade e parte do princípio que tudo está em movimento. 

Complexity/complexidade: o “C” da sigla está relacionado às relações dinâmicas e complexas de trabalho, assim como o mercado em si. Por isso, lidar com a complexidade é uma certeza na inteligência competitiva. 

Ambiguity/ambiguidade: por último, o “A” da sigla está relacionado aos contextos ambíguos que cometem uma empresa. Um grande exemplo são casos que podem gerar tanto oportunidades quanto problemas a uma empresa.

Na inteligência competitiva, todos os passos são importantes e por isso é preciso conhecê-los para colocar em prática e melhorar a realidade de uma empresa ou organização. 

 

Guilherme Almeida
Guilherme Almeida
Bacharel em Economia e Especialista em Finanças Corporativas e Mercado de Capitais pelo Ibmec-MG. Mestrando em Estatística pela UFMG, atua como professor, palestrante e porta voz das áreas de economia e finanças, tendo concedido mais de mil entrevistas para os principais meios de comunicação. Atualmente, leciona matérias ligadas à Economia e ao Mercado Financeiro em cursos preparatórios para certificações financeiras, além de ser o Economista-Chefe do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG).