Ao redor do mundo, são mais de 4 bilhões de pessoas online. Esse dado fornecido por We Are Social faz com que muitas pessoas se questionem sobre a importância do Small Data.
Sem dúvidas, o Small Data prova que nem sempre quantidade significa qualidade. Logo, olhar para os dados pode ser algo feito de maneira diferente.
O que é Small Data?
O conceito de Small Data, em explicação literal, significa reduzir o volume de dados. Em suma, esse volume pode ser reduzido através de ferramentas internas da empresa.
Logo, os dados pequenos provam o seu valor ao mostrar que qualidade é algo fundamental. Afinal, é possível gerar valor através de dados selecionados e qualificados.
Apesar de um grande volume de dados ser benéfico em alguns casos, o small data auxilia na melhora de resultados.
Isso porque atua de maneira bem mais objetiva, fazendo com que a empresa consiga ir direto ao ponto. Com ele, a organização de dados é facilitada.
No small data somente entra em evidência os dados que realmente são úteis para a empresa.
Além disso, é importante ressaltar que a definição de Small Data também está ligada ao ato de decifrar conteúdos e informações que, por vezes, escondem os dados mais relevantes para auxiliar os gestores na tomada de decisão.
Diferenças de Small e Big Data
É importante registar também qual a diferença entre Big Data e Small Data, já que esses conceitos podem ser confundidos.
Mesmo que atuem de maneiras semelhantes, o Big e Small Data possuem diferenças e para entendê-las, é preciso pensar na quantidade de informações, conforme explicaremos a seguir.
Big Data
O Big Data foca principalmente em cruzar dados, independente de serem estruturados ou não. Nesse processo, são considerados aspectos como:
- volume de dados;
- variedade de tipos;
- velocidade.
A velocidade está ligada diretamente à velocidade com que eles devem ou são minerados.
Small Data
Por sua vez, o Small Data pode ser considerado um complemento ao Big Data. Afinal, ele coleta dados, reúne e peneira uma grande faixa de informações. Assim, somente os que mais se destacam acabam ficando.
Diferente do Big Data, ele tem a intenção de analisar os dados para questões particulares, atuando de maneira focada. É como se ele fosse o responsável por “separar o joio do trigo” e utilizar somente as partes desejadas e importantes.
Justamente por isso, é algo que colabora muito para pesquisas científicas, por exemplo. Até mesmo porque permite contextualizar cenários e informações.
Como pode ser utilizado em empresas?
Como já dissemos anteriormente, o Small Data tem particular importância quando se pretende analisar dados de forma específica e focada. Para as empresas esse sistema de análise pode significar verificações mais rápidas e eficientes.
Além disso, para se compreender o Big Data é preciso, antes, reduzir o volume de dados para que esses possam ser melhor interpretados.
Sendo assim, quando a empresa se depara com um problema e recorre aos dados para diagnosticar a causa, é necessário destrinchar esses dados maiores em dados menores, utilizando-se, assim, do Small Data.
Em suma, enquanto o Big encontra correlações nos dados, o Small Data encontra causas e, portanto, é essencial para análises corporativas.
Além disso, se aplica em diversas empresas. Logo, não importa o porte da organização.
Entretanto, para dar início à implementação, é preciso se organizar. Ou seja, a organização de dados é essencial para que faça sentido. Em seguida, indica-se realizar uma análise minuciosa e profunda de todas as informações. O objetivo é identificar:
- tendências;
- comportamentos;
- demandas não atendidas;
- etc.
Tendo esses dados e outros que a empresa julgar necessário analisar, torna-se tudo mais fácil. Assim, as ações ficam alinhadas com o objetivo do projeto.
Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD
Por fim, é importante relacionarmos o uso do Small Data com a Lei Geral de Proteção de Dados.
Com o vigor da Lei as empresas passarão a fazer negócios de forma totalmente diferente, uma vez que a legislação passa a regular o tratamento de dados realizado por elas.
Um dos pontos tratados na Lei é a coleta somente dos dados pessoais estritamente necessários para a finalidade proposta pela empresa e com o consentimento do titular. Com isso, as empresas passam da era do Big para o Small Data.
Isso porque, anteriormente à Lei, era comum que as empresas coletassem todos os dados possíveis, sem nem mesmo saber para qual finalidade seriam usados, decidindo sua finalidade posteriormente à coleta.
Como a intenção é coletar somente os dados mais necessários, isso tende a mudar os projetos e serviços, visando a privacidade do titular dos dados desde o início. Com isso, temos uma forte relação entre Small Data e LGPD.
Na intenção de reduzir as sanções e multas previstas em caso de descumprimento das diretrizes da Lei, o Small deve ser cada vez mais praticado pelas empresas.
Impactos para as empresas
Atualmente, o conceito está mostrando a importância de filtrar muitos dados, especialmente com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados.
Ele colabora para que seja possível administrar estratégias, conhecer melhor o público, etc. Pode ser usado, até mesmo, para objetivos financeiros da corporação.
Com isso, é importante citar o quanto o Small Data é indispensável para as empresas na atualidade. Assim sendo, entendê-lo e compreendê-lo é uma ótima forma de estar um passo à frente no tão competitivo mercado atual.